Na praça percebi a chegada de um colibri... lindo voar,
um bater de asas que expressava uma infinita liberdade,
veio para uma abordagem, para sugar o néctar de uma linda flor,
o fez, e num vôo em reversão, tomou seu rumo, e foi embora,
não tateou e nem feriu a flor, ela permanecera como estava.
Logo após, tem-se a chegada de uma abelha, para colher o pólen,
a colheita fora sutil, fragmento por fragmento, um cuidado sem igual,
afastou-se em prece, levara num vôo veloz a vida para toda uma colméia.
Quase que se encontraram em vôo, a borboleta aterra na flor,
confundem-se belezas, fundem-se nas maravilhas de um arco-íris.
A natureza festeja, dançam: colibri, abelha, borboleta e eu.
E o universo em festa faz brilhar com mais intensidade o sol.
Vê que de repente...
Um passante toma com as mãos a linda flor, a decepa, e a lança no chão.
A perplexidade toma conta de todos nós, revela uma aflição, uma dor.
Em lagrimas, colibri, abelha e a borboleta desaparecem rumo ao infinito.
Na inocência foram questionar o criador... por que a tamanha brutalidade?
Depois de um bom tempo, voltaram felizes, sorridentes, brilhantes.
Dirigiram-se a outras flores, reiniciaram tudo novamente,
desta feita, com mais intensidade, mais entrega, mais amor.
Disseram-me que o criador... disse-lhes que todas as criaturas são livres,
são possuidoras de vontade própria, podem dizer verdades e mentiras,
amar e odiar, rir e chorar, apreender e ou permanecer na escuridão,
construir caminhos ou se perder na própria existência.
Colibri, abelha e a borboleta continuaram fazendo a sua parte, sua história.
Uma história de harmonia, beleza e invariavelmente de amor.
Atravessei a rua, fui para a minha casa... em silencio.
veio para uma abordagem, para sugar o néctar de uma linda flor,
o fez, e num vôo em reversão, tomou seu rumo, e foi embora,
não tateou e nem feriu a flor, ela permanecera como estava.
Logo após, tem-se a chegada de uma abelha, para colher o pólen,
a colheita fora sutil, fragmento por fragmento, um cuidado sem igual,
afastou-se em prece, levara num vôo veloz a vida para toda uma colméia.
Quase que se encontraram em vôo, a borboleta aterra na flor,
confundem-se belezas, fundem-se nas maravilhas de um arco-íris.
A natureza festeja, dançam: colibri, abelha, borboleta e eu.
E o universo em festa faz brilhar com mais intensidade o sol.
Vê que de repente...
Um passante toma com as mãos a linda flor, a decepa, e a lança no chão.
A perplexidade toma conta de todos nós, revela uma aflição, uma dor.
Em lagrimas, colibri, abelha e a borboleta desaparecem rumo ao infinito.
Na inocência foram questionar o criador... por que a tamanha brutalidade?
Depois de um bom tempo, voltaram felizes, sorridentes, brilhantes.
Dirigiram-se a outras flores, reiniciaram tudo novamente,
desta feita, com mais intensidade, mais entrega, mais amor.
Disseram-me que o criador... disse-lhes que todas as criaturas são livres,
são possuidoras de vontade própria, podem dizer verdades e mentiras,
amar e odiar, rir e chorar, apreender e ou permanecer na escuridão,
construir caminhos ou se perder na própria existência.
Colibri, abelha e a borboleta continuaram fazendo a sua parte, sua história.
Uma história de harmonia, beleza e invariavelmente de amor.
Atravessei a rua, fui para a minha casa... em silencio.
Achando que pela primeira vez, o criador omitiu, iludiu aquelas criaturinhas.
O homem pode ter vontade, tem o livre arbítrio, só não pode destruir,
e se o faz, torna-se pequeno, menor, um predador.
O homem pode ter vontade, tem o livre arbítrio, só não pode destruir,
e se o faz, torna-se pequeno, menor, um predador.
Ari Mota
2 comentários:
Hoje estava lendo Rubens Alves e lembrei dos seus textos. Gostaria de ver eles, os seus textos, voarem pelo mundo.
boa noite!
A beleza é o que dá um sentido à vida!
Abraços.
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