Que...
paradoxo.
Tenho
feito de tudo, me virei do avesso,
quebrei
todos os paradigmas,
e dos
dogmas não fiquei cativo,
até me
achei perdido no meu próprio caos,
só para
que... quando a morte chegar:
- me
encontre vivo.
Que...
insanidade.
Sem
querer tornei-me incomum,
cheguei
a pensar que era tímido,
e vi
que... só fiz uma imersão na minha solitude,
e eu era
introspectivo... e fiquei excêntrico,
só... escolhi
ficar com a minha quietude.
Que...
contrassenso.
Em saber
que a vida é um voo incerto,
e no
final não vou escapar,
e o que me
restou nesta fugacidade do existir,
foi ser
resiliente... foi afrontar todas as tempestades,
e quatro
dos melhores humanos que conheci... amar.
Que... disparate.
Não
tenho expectativa do que está por vir,
só
anseio não ser mais o selvagem que fui,
cuido
dos meus desertos, do que ali apensou,
não me
falta leveza... nem silencio,
amo-me...
nunca me deixei para trás,
e nem
permiti... ninguém rotular quem eu sou.
Que...
incongruência
Viver
sem saber se tudo foi uma ilusão,
um
experimento, uma verdade.
Bom
que... prometi a mim mesmo,
em nunca
me perder pelos caminhos,
distanciar
de tudo que me machuca,
e só
estar com quem me encanta,
e me
olha com mansidão.
Portanto...
Quando a
morte chegar... enfim,
que ela
saiba... que o amarrotado do rosto,
são
sinais que a tudo sobrevivi,
e que...
aqui dentro ainda mora uma alma jovem,
com um
semblante austero, uma aparência sóbria,
mas, ainda
é um menino...
que ama o
que edificou ao longo da vida:
- viveu
sem medo do fim.
Ari Mota
Mostrando postagens com marcador SEM MEDO DO FIM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SEM MEDO DO FIM. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 30 de maio de 2025
SEM MEDO DO FIM
Marcadores:
SEM MEDO DO FIM
Assinar:
Postagens (Atom)