Não
esqueças...
o
que abandonas pelo caminho,
às
vezes vai ficando... se perdendo,
revestindo-se
de desimportante,
e
de tão imperceptível, nem sua alma,
sua
maior cúmplice... te a avisa.
E
de repente... foi um olhar,
um
encontro, um desejo, um amor,
depois
à distância,
e
você... ao se olhar, se vê... sozinho.
Não
esqueças...
o
que abandonas.
Vez
por outra isso, torna-se um hábito,
e
passas a não notar:
o
que te fere, o que te machuca,
nem
do que de hostil te oferecem,
e
vai ficando rastros de vazios.
E
depois... bem depois, vai-se o sonho,
e
essa empatia que tanto falam,
essa
que dizem... ser para com os outros,
você
já não as tem,
-
nem com os seus sentimentos,
nem
com suas emoções... seus desafios.
E
aí, você desperta...
faltando-lhe
o toque humano,
e
em quase completo desnorte,
vê
que... o que te assombra,
é
que ao estar conectado no mundo virtual,
estava...
tornando-se refugiado de si mesmo.
Cuide-se...
de
tudo que em você habita.
Conheça
o seus desertos,
mas,
não faça ali o seu refúgio.
Tenhas
os seus medos,
mas,
os enfrente com destemor.
Quando
a vida lhe provocar,
enfrente-a
com o seu silêncio.
Não
tenhas horas vazias, leia,
ousa
musicas... pássaros,
cascatas,
a própria alma,
e
só ande com quem exale coragem.
-
Faça- lhe... sobrar amor.
Ari
Mota
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domingo, 16 de julho de 2023
REFUGIADO DE SI MESMO
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