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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

RISCOS


Houve um tempo em que escondi meus medos,
impus silêncio as minhas incertezas...
fiz calar meu grito,
atemorizei-me com o inusitado, distanciei-me do combate,
da disputa,
fiz do meu existir uma fuga, um esconder...
ocultei-me das circunstancias, esquivei-me da luta.
Houve um tempo em que o destino exigiu-me impetuosidade,
atrevimento,
tive que romper barreiras, destruir paradigmas,
lançar fora conceitos.
No limiar da minha descoberta... ousei mudar, alterar o rumo,
erguer-se em vôo.
Fiz da minha alma um fulgor latente, e a externei em tenacidade,
e ousadia,
fiz de mim um acontecimento, dos meus sonhos... riscos,
e da minha estrada a duvida... extasia-me o competir,
o irresoluto.
Perdi o medo de perder... obstino tentar sempre,
teimo em recomeçar, intento em arriscar.
Mudo todas as manhãs... todas as perspectivas.
Redescubro-me em novos sonhos, em novos amigos,
em novos amores.
Redescubro-me em novos perigos, em novas teimosias,
teimo em ser feliz.
Fiz resiliência em minha alma,
recupero e supero as adversidades,
mudo pelo prazer de recomeçar...
todos os dias... com amor.

Ari Mota