Quando fores abordado pelo tédio, pela mesmice do cotidiano,
e achares que nada muda em sua vida.
É chegada a hora de confidenciar com sua alma, estes desvarios,
e ter um novo olhar para sua existência.
O transformar do seu existir, caberá a você fazê-lo.
Olhe para o passado e traga a pureza que se perdeu no tempo,
a esperança que escondida, reside na rudeza de um adulto,
mas ainda habita nos olhos de um menino.
Veja a vida de forma singela, a conceba sem impostura,
a viva sem hipocrisia, desmistifique a vaidade,
e não tenha a presunção de que és infeliz, coitado.
Olhe a vida como renovação, nada acabará... tudo continua.
Tenha um novo olhar para a sua existência,
dê uma forma nova ao seu dia, faça-o... como se fosse o último,
e sai como se fosse o primeiro de uma vida breve, de uma vida louca.
E cometa algumas loucuras...
Se não souber cantar, assobie... mas que a melodia possa trazer paz.
Se não souber dançar, pule... mas transpire quietação e simpatia.
Se... esqueceu como se ama, reaprenda com a inocência de uma criança.
Tenha um novo olhar sobre você mesmo,
o veja como um crescer... uma expansão,
tenha coragem de ser feliz...
aprimore o abraço, o afeto, o beijo.
Ame mais, declare mais, afague mais...
Arranque esta mascara colada a cara, sorria sem traços, sem cortes,
fale de amor, por amor, fale com os olhos... em silencio.
Olhe para a vida com um novo olhar,
um olhar de amor.
Ari Mota