Há... que tirar de dentro
toda a força, toda a mudança,
e encarar o assombro da
rudeza humana.
E depois, redefinir o sonho,
e reescrever a esperança,
e não esperar nada das
aparências, nada de alguém,
nem da falta de solidez
quando se fracassa,
nem tão pouco esperar
aplausos da débil massa,
o que temos que fazer é
recomeçar... seguir em frente.
Há... que se, saltar para
dentro, em perseverança,
pois, o que necessitamos, é
irmos para o nosso interior,
combater a indolência que
reside em nossa alma.
Promover equilíbrio ao descompasso
do mundo e dos homens.
Colocar vida... na letargia
do olhar, renascer,
desacreditar nos discursos vazios,
não alimentar o desamor,
nem a voracidade do poder.
Estamos construindo limites
para o nosso grito,
e silenciando a nossa dor.
É hora... de abandonar os
paradigmas, os dogmas, as inverdades.
Tudo o que foi criado, cerceou
o nosso vôo, o nosso salto,
inibiu a nossa liberdade,
aprisionou a nossa consciência.
É hora, de deixar pelo
caminho a inércia, mudar profundamente.
Porque a alma transcende o
corpo, emite luz, irradia amor.
Agora é a hora do inverso...
nós é que vamos conspirar para o universo,
difundir o que temos de
energia, de fulgor.
Não haverá limites para quem
muda a si próprio,
nem para aos que desconstroem
o próprio medo, sem mutilações.
Enxugam a própria lagrima, e
descortinam os seus segredos,
e escancaram suas
imperfeições.
Nossos limites são cercas
invisíveis,
temos que romper o inusitado,
mudar.
Nossa alma transcende o
corpo, emite luz, irradia amor.
Os limites que construímos,
desconstruiu a nossa
capacidade de amar...
os outros,
e nós mesmos.
Ari Mota