terça-feira, 3 de novembro de 2009

RENÚNCIA
















Tive que renunciar a um grande amor.
Necessitava de cumplicidade na minha vida.
Ela queria apenas passar um tempo ao meu lado.
E um tempo é muito pouco.
Eu queria uma vida toda.
Todo o meu sentimento seria somente dela.
Ela não entendera o meu amor.
Fútil, procurou outros braços.
Transformei a renuncia em força,
força para suportar o sozinho,
força para suportar o frio da noite,
força para continuar com a alma vazia.
Hoje, ainda corre em minhas veias,
aquele infinito amor,
aquela infinita renuncia.
Renuncia dela, e de mim.
Renuncia de todos os dias e todas as noites.
Estou sozinho...

Ari Mota

4 comentários:

Paula Barros disse...

Ler algo assim, principalmente escrito por um homem, me dá um nó o peito, um aperto na garganta.

Renunciar a um amor já é ruim, e essa renuncia é sempre renunciar a nós mesmo feito você diz.

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Quando você coloca o endereço do seu blog, falta o g no blogspot. Eu acertei porque prestei atenção.

abraços

Paula Barros disse...

Ah, só explicando, o escrito por um homem, é porque antes de ler blogs eu sempre achava que o amor para os homens era mais fácil.

bjs

In Pressões disse...

Que lindo! E se for/foi verdade, é doloroso tb... Eu poetisa? Amei! Abçs!

Anônimo disse...

Meu irmão

Depois que li suas poesias,não tenho mais nada a desejar para voçe.Sabe porque?
Pode ser que não tenha compreendido tudo,mas aprendeu que o tempo não volta a trás e aceitou as derrotas.
E seguir adiante colorindo a alma com poemas,é porque está feliz.

Parabens

Beijos

Valéria