sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A LOUCA BAILARINA




















Houve um tempo em que eu esperava.
Esperei , quase uma vida.
Fiquei na esquina muitas vezes, a espera.
Já esperei um amor,
um abraço,
um beijo,
até esperei a chuva passar.
Hoje, não dou tempo a mim mesmo.
Amo com toda a intensidade,
com todos os afagos,
com os poros, com suor.
Não espero o amor, vou até ele.
Abraços, distribuo todos os dias,
abraços os meus amores, e os que não são,
já abracei até quem não devia, mas abracei.
Beijos... já até roubei alguns,
foram bocas proibidas, mas beijei.
E a chuva....
Quando chove saio dançando,
como Fred Astaire.
Esses dias...
Uma louca convidou-me para dançar,
fomos dançar em São Tomé das letras,
eu e ela dançamos a noite toda.
Leve,solta...dancei com a felicidade.
Bailarina louca, louca bailarina
Hoje nem a chuva me faz esperar,
sou feliz na chuva, na esquina
em qualquer lugar.

Ari Mota

3 comentários:

Lara Amaral disse...

Belo poema, sem medo de ser feliz =).

Obrigada pelo comentário em meu blog.

Beijos.

Ana Maria Pantaneira disse...

Caro Ari,

Realmente pra ser feliz é preciso ter coragem, ser audaz, dançar na chuva, cantar em versos e prosas, bailarinar sempre...
Obrigada pela sua visita.
PS* Quando crescer quero ser igual a você.

Juliana Lira disse...

Ari

Não espera pra escrever outro poema belo assim!Que lição maravilhosa tirei dele.É isso, a vida não espera por ninguém, então não vamos espera-la passar.

Milhões de beijos