domingo, 8 de novembro de 2009
AMOR INTEMPORAL
O tempo passou...
E eu me adaptei ao inusitado,
Aos temporais em alto mar.
Por muito tempo fiquei sem um porto.
Adaptei-me a rudeza do cotidiano,
a sordidez da raça humana,
a indiferença.
Adaptei-me as intempéries da minha alma,
as ausências,
os desencontros.
A vida sutilmente fluiu.
Só não me adaptei a sua ausência.
O tempo passou...
Achei que em minha caminhada,
ao olhar para o lado, ia encontrá-la,
e jamais estaria só.
Não dissimulei afeto, te amei.
Pensei que nosso amor escaparia ao tempo.
Busquei um amor intemporal.
De outras vidas...
Não encontrei...
Ari Mota
Marcadores:
AMOR INTEMPORAL
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Gostei daqui. Lugar onde a poesia escorre e se instala no coração... Obrigada querido Ari, pela presença que iluminou meu cantinho Solidão. Bjs. volte sempre, já estou te seguindo.
Gostei do poema escrito de forma muito singular.
Parabéns!
Lindo...lindo...lindo. Vim retribuir sua visita às minhas releituras e deizer que vc é o poeta, eu sou apenas aprendiz. Já estou seguindo vc. ótima semana. Bjs
Postar um comentário