Vai-se ao longe a festa...
Eram batalhas de confete, ataques de serpentinas,
eram beijos roubados as pressas e desejos em surdina,
carnaval de encantos, de pura magia...
Fui Pierrô apaixonado em noites de marchinha,
como uma rosa vermelha, tomei seu corpo aveludado,
e bebi no cálice da paixão, e valsei toda a madrugada,
e o clube nos recebia em júbilo... és minha eterna colombina.
Hoje...
Desprendeu-se da alegria, desgarrou-se da folia,
sem olhares de ternura... copo na mão,
festa química, fugaz, irascível... vazia de amor,
ninguém sai dela apaixonado, uma ilha de desencontro,
olhar em desvario, desfile das almas em solidão.
Tanto riso... quanta saudade...
Inda bem...
que eu, minha louca bailarina e algumas borboletas,
vamos ficar na montanha mais alta das Gerais... e bailar noite inteira.
Tudo em nome do nosso amor que é eterno.
Ari Mota
4 comentários:
Oi Ari,
Bons tempos aqueles meus de noites carnavalescas no club... E hoje, sequer dou importância mais... Mas sei o quanto me foi bom.
Gostei muito!!
Ah...!!, e também creio neste amor eterno como você...
Beijos,
Ana Lúcia.
Bela reflexão.
Esses tempos de inocencia parecem perdidos...
Beijo, Ari
Fica na paz
Uma boa semana para você...
Beijos,
Ari,
pois que fiques,
bailando noite inteira,
com a tua bailarina,
em nome do amor....
só ele, o amor, é real em nossas vidas!
um sorriso
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