sábado, 24 de outubro de 2009

RESILIÊNCIA














A vida por vezes me bateu.
Quis dela, mais do que poderia me oferecer.
E quis de mim, mais do que poderia ser.
Houve dias de desespero.
Houve noites de sol.
Houve vazio na alma.
Compreendi algumas coisas, outras ainda não.
Respondi algumas perguntas.
Não tive respostas para outras tantas.
Fugaz, foram os meus dias.
Nas decepções, encontrei a rudeza do cotidiano.
Na descoberta, a resiliência da minha alma.
Tornei-me descobridor de mim mesmo.
Dos meus caminhos, e de minha lucidez.
Das minhas fraquezas, e de minha eterna força.
Deparei com as minhas fronteiras, e minha sensatez.
Descobri que não poderia ser além do que eu era.
Encontrei os meus limites.
Adaptei ao meu tamanho.
Sem abandonar o sonho.
E a vida que por vezes me abandonou.
Fez de mim o que sou.
Nem mais, nem menos, me fez assim...

Ari Mota

2 comentários:

Um teste disse...

Meu Caboclo
Em poucas e carinhosas palavras
Eu tenho o prazer em invejá-lo
E a delicia em vê-lo sempre renovando caminhos
Quebrando dificuldades para melhor enfrentá-las

Em uma única expressão:
Tenho a felicidade em tê-lo como amigo e um grande Pai.

Beijos
Bruno Mota

Lelê Manna disse...

Ao ler você identifiquei-me com sua sensibilidade. Obrigada pela visita.