Tudo bem
que...
Foram tantos
recomeços,
tantas
escolhas e poucos amores.
Ponderei
tanto que virei silencio,
e nunca
do abandono... fiquei refém.
Revitalizei-me
em demasia,
afastei-me
dos que ferem,
e passei
a andar com os que curam,
até me curar
das minhas dores,
e não
machuquei ninguém.
Tudo bem
que...
Abeiro
ao fim,
mas... o
tempo me confidenciou,
que
ninguém acaba...
transformamos
em universo,
e que este
é o meu tempo da delicadeza.
Não há
mais tempo para nada,
a não
ser para o amor.
Não
haverá o “depois:”
- depois:
eu amo,
escrevo
um poema,
viajo sem destino,
destilo a minha loucura,
sonho em devaneio,
roubo um beijo dessa sua boca,
para que as noites não sejam... solidão.
O tempo anda sussurrando para a minha alma,
celebre
a vida,
contemple
mais... o que resta,
e tudo...
tem que ter leveza,
e
gratidão.
Tudo bem
que...
Houve
momentos de rudeza,
mas...
bom mesmo foi que não parei,
nem
desisti,
e fui um
aprendiz sem tamanho,
hoje sei
que tudo valeu,
e a vida
aconteceu exatamente assim:
da minha
pequeneza... ao ápice de mim mesmo,
vivi o
máximo que eu poderia ser,
hoje sou
mais alma... que matéria,
não me
procure para despejar,
o que
não me agrega brandura,
não
tenho mais tempo para futilidade,
virei
poesia
e
delicadeza.
Ari Mota
domingo, 26 de janeiro de 2025
DELICADEZA
Marcadores:
DELICADEZA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário