quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ANDO... CARREGANDO LEVEZA

Houve um tempo... que, quis juntar coisas,
ser o melhor de todos,
ser erudito em demasia,
e desfilar com essas trivialidades,
essas pequenezas que se compram em qualquer esquina.
Houve um tempo... que, quis colecionar medalhas,
vencer todas as batalhas,
coligir inimigos,
e conviver com esses despojos de... vaidades,
essas fraquezas... de quem nunca se obstina.
Mas... eu vim para ser resiliente,
teimar mais um pouco
insistir mais um tanto.
E há tempos... descobri que o melhor de mim,
o melhor da minha alma,
e olha... foi por simples teimosia,
que perdido na infinitude do meu silêncio,
achei... o meu amor,
e hoje, é só o que tenho, e o que posso lhe dar.
Mas... saiba, ele pode preencher os seus vazios,
avivar os seus sonhos,
restaurar o seu melhor,
segurar a sua pressa,
abraçar os seus medos,
colocar delicadeza na sua dor.
Mas... saiba, ele pode lhe oferecer serenidade,
mas também... atrevimento para começar de novo,
e pode inundar de força... suas ausências,
colorir suas noites de solidão,
e caminhar ao seu lado para sempre,
sem ajudá-lo a levar coisas... isso é muito pouco,
vou ao seu lado para sentir todas as suas... emoções,
essas grandezas escondidas na sua alma,
dentro de você.
E há tempos...  deixei de juntar coisas,
venho carregando leveza,
candura,
e o que posso fazer por você,
além do meu amor,
é te elevar...
e na descoberta...
fazê-lo encontrar... o melhor que pode ser.

Ari Mota


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