Que de tudo...
e depois
das vicissitudes,
ainda queira
que reste... calmaria.
E
daqueles momentos que quase desistiu,
sobeje
toda a coragem que teve em continuar,
com toda
a sua ousadia.
Que aquele
instante que quase abandonou o remo,
rasgou
as velas,
e perdeu
o rumo e a orientação,
tenha sido
o mais intenso de sua existência,
a exata
ocasião que a alma avolumou-se,
e lhe
fez o que é,
um ser
em transformação.
Que de
tudo...
e de
todas as coisas que viveu,
permaneça
ainda... esse seu capricho em superar.
E
doravante consiga só ter momentos contemplativos,
e acalme
visceralmente o que carregas por dentro,
realçando
a sua infinita capacidade de reumanizar,
e
continue florescendo como a flor de lótus,
que
emerge do lodo e lama com toda a sua ternura,
e se renova
a cada por do sol,
se
reinventando em todos os amanheceres,
para
viver a fugacidade de mais um dia,
sempre
com a perspectiva de se ressurgir,
de se
apresentar com brandura.
E que
tudo...
tenha a
sua indelével marca,
o seu
ritualismo, a sua absoluta destimidez.
Que
fique registrado nas estrelas,
as vezes
que enfrentou as adversidades,
a
escuridão,
e
floresceu com mais lucidez.
Das
vezes que abandonou a rudeza externa,
e propiciou
na alma um lugar de pureza.
Das
vezes que...
tentou
até florir no deserto:
Só pelo
prazer de tentar,
sem
nenhuma ilusão.
E, se um
dia alguém...
descobrir
a sua beleza, a sua graça e elegância,
e seu
destemor,
saia em
silêncio... rindo.
E, lá no
fundo...
Saiba que
foi por reumanizar a si mesmo,
- que na
alma brotou... amor.
Um comentário:
Lindíssimo, gratidão!!!!
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