Na
dúvida...
Mergulhe
na vastidão de si mesmo.
Se não
encontrar um abrigo,
que o
perigo seja sua companhia.
Se não
encontrar lucidez,
que a
aridez da estrada não o impeça de ir.
Se a
solidão lhe alcançar pelo caminho,
mesmo
sozinho contemple as estrelas,
e a
grandeza de dentro, essa incomensurável.
Vasculhe
cada canto a procura de encanto,
e irá
deparar com um horizonte intocável.
Na
dúvida...
Mergulhe
na imensidão do seu próprio silencio.
Se não
encontrar uma sinfonia,
que sua
melodia fale de amor.
Se não
encontrar um abraço,
que o
seu descompasso não vire sofreguidão.
Ria
mais, enlouqueça mais,
dance a
beira de um abismo com a sua doidice,
com essa
loucura desmedida, escondida no peito.
Sonhe em
demasia, e que tudo vire alegria,
faça
tudo do seu jeito.
Na
dúvida...
Mergulhe
alma adentro.
Se não
encontrar leveza,
que
depare com a dureza que foi chegar até aqui.
Se não
encontrar calmaria,
siga o seu
destino, espalhe sua magia.
De
plano... que não tenhas planos, a não ser... ser feliz.
Vá fundo...
preencha de sonhos todos os seus vazios,
é só
mergulhando para dentro que se reinicia.
Desperte
esses medos adormecidos, esquecidos,
seja símbolo
de determinação para si mesmo, sem ironia.
Não
tenha dúvida... acredites,
mergulhe...
é só no âmago da alma,
e
visceralmente
que irá provocar
o seus limites.
Ari Mota
Nenhum comentário:
Postar um comentário