Tudo
bem...
que no início
nada foi apoteótico.
Por um
longo tempo,
demorei em demasia,
para
preencher os meus vazios,
conhecer
dos meus desertos,
desvencilhar
dos medos hipotéticos,
encarar os
meus fantasmas,
e toda
aquela distopia.
Tudo
bem...
que no
meio do caminho,
tive que
recomeçar todos os dias.
E a vida
me bateu,
apanhei
como ninguém,
e as
batalhas eram essas internas,
invisíveis,
silenciosas,
até
descobrir com quem lutava:
- e que
o antagonista era eu.
Tudo
bem...
que
agora no final,
consegui
me acertar por dentro
aceito
tudo que de mim se afasta.
Fechei
as contas com o passado,
e todas
as dores que passei,
me fez
ser o que sou hoje,
uma alma
resiliente:
-e o
silêncio me basta.
Mas, bom
mesmo foi...
que
nesta inefável passagem por aqui,
me
encontrei....e tive que me ressignificar,
e
descobrir que a voracidade do tempo,
já não
me assusta,
perdi a
pressa, o desespero,
sei
lidar melhor com a dor,
aprendi
a não machucar ninguém,
e nem
deixar-se machucar por alguém:
-apreendi a
me amar.
Ari Mota
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