quinta-feira, 22 de março de 2012

OS LIMITES QUE CONSTRUÍMOS


Há... que tirar de dentro toda a força, toda a mudança,
e encarar o assombro da rudeza humana.
E depois, redefinir o sonho, e reescrever a esperança,
e não esperar nada das aparências, nada de alguém,
nem da falta de solidez quando se fracassa,
nem tão pouco esperar aplausos da débil massa,
o que temos que fazer é recomeçar... seguir em frente.
Há... que se, saltar para dentro, em perseverança,
pois, o que necessitamos, é irmos para o nosso interior,
combater a indolência que reside em nossa alma.
Promover equilíbrio ao descompasso do mundo e dos homens.
Colocar vida... na letargia do olhar, renascer,
desacreditar nos discursos vazios, não alimentar o desamor,
nem a voracidade do poder.
Estamos construindo limites para o nosso grito,
e silenciando a nossa dor.
É hora... de abandonar os paradigmas, os dogmas, as inverdades.
Tudo o que foi criado, cerceou o nosso vôo, o nosso salto,
inibiu a nossa liberdade, aprisionou a nossa consciência.
É hora, de deixar pelo caminho a inércia, mudar profundamente.
Porque a alma transcende o corpo, emite luz, irradia amor.
Agora é a hora do inverso... nós é que vamos conspirar para o universo,
difundir o que temos de energia, de fulgor.
Não haverá limites para quem muda a si próprio,
nem para aos que desconstroem o próprio medo, sem mutilações.
Enxugam a própria lagrima, e descortinam os seus segredos,
e escancaram suas imperfeições.
Nossos limites são cercas invisíveis,
temos que romper o inusitado, mudar.
Nossa alma transcende o corpo, emite luz, irradia amor.
Os limites que construímos,
desconstruiu a nossa capacidade de amar...
os outros,
e nós mesmos.

Ari Mota

7 comentários:

Denise disse...

O tema mudança está em pauta por aqui tb...e lindamente!
Vc tocou num ponto muito importante...dos muros que erguemos pensando estar construindo proteção...


"Estamos construindo limites para o nosso grito,
e silenciando a nossa dor"...belíssimo esse teu grito, esse despertar...como sempre, meu amigo querido, um enorme prazer passar pelo Resiliência, cuja alma é tua!

Beijos...

** As letrinhas cada vez mais dificultam os comentários...antes vc não as tinha, né?

Anônimo disse...

Fantástico a colocação da inflação e humilhação. Cynthia

Lola Barea disse...

Hola amigo, paso a dejarte mi saludo y leer tan bonito spot,
gracias po compartir tus lindas letras,
un cálido abrazo,
Lola.

Sonia Pallone disse...

Este lugar sempre me obriga a uma reverência respeitosa de admiração e
carinho pela sua poesia... Bom dia meu querido amigo.

Anônimo disse...

Oi querido amigo Ari,

Você abordou um assunto bastante rendoso, digamos assim. Há muito o que dizermos de nossos limites. Por exemplo, enquanto não estamos trabalhando numa área emocional nossa, mas sim em outra área emocional, aquela que fica desprovida, tende a ser protegida pelos nossos rudes paredões. Isso pode nos acarretar uma força desnecessária (tornamos pessoas fortes), onde nos sentimos até orgulhosos. Mas é ilusão.

A vida é simples, sempre será. O que construírmos de diferente disso, nos fará mal, nos fará pessoas artificiais. A riquesa da vida está na sua própria simplicidade e descomplicação.

Abraços e dessa vez me excedi um pocado,rs.

Anônimo disse...

Ari,
Um aviso, reclamaram muito de minhas letrinhas de confirmação que o blog exige na hora de comentarmos. E, então, tive que tirá-las e, acredite, para alívio de muitos...
Abraços,

Denise disse...

Foi um pedido sutil, Ana Lúcia...rs...mas, realmente complica, pq elas são embaralhadas, e quem tem vista curta...rsrs...piora muito.

Bjos, Ari, saudade de vc!