Não se esqueça de construir um muro imaginário em sua volta.
Instale nele guaritas de vigília, e peça a sua alma que fique de plantão.
Não permita invasores em seu espaço, nem posseiros em sua vontade.
Observe os que aproximam do seu querer, e impeça-os de fazer por você
o que tens e pode fazer para sim próprio.
Desestimule os afoitos que querem invadir sua liberdade,
e os psicopatas que querem viver sua vida.
Não abra sua fonte de informação a qualquer conselho, faça uma triagem,
pondere,
questione,
e tome você à decisão.
Que o bater de suas asas tenha somente sua força motriz,
e que seu rumo somente você os defina.
Que seus amores só você os ame.
Que seu Deus só você o encontre.
Não acredite, nos que querem invadir sua alma,
e direcionar seus desejos.
Desconfie dos mansos,
afaste-se dos que gritam
e acompanhe os que em silencio seguem seu próprio caminho.
Ausentes-se do mundo, das pessoas: sempre.
Encontre-se...
Verás o quanto é boa a sua companhia
e o quanto aprenderá consigo mesmo.
Descubra em ti o que procuras em outro.
Ari Mota
4 comentários:
Ari, meu amigo poeta,
dentro de nós existe um tesouro escondido à espera de ser descoberto.
No encontro com o nosso EU tudo se transforma na nossa vida.
linda é a descoberta.
um abraço com muita luz
Perfeito!
"Descubra em ti o que procuras em outro."
Grande verdade!
Abraços
Lia
http://liaks25.blogspot.com/
OLÁ,
Desde que fiz um Curso de Terapia Comunitária, não me canso de apreciar essa palavra mágica: Resiliência!
Lendo seu post, recordo-me de uma dinâmica onde tínhamos que delimitar um espaço num grupão para nós memos... foi perfeita!
Gostei quando disse da alma nossa ficar como sentinela...
É isso mesmo: vigilância permanente e felicidade ao longo da vida...
Passo também para convidar vc para participar da BLOGAGEM COLETIVA ESPIRITUAL que começo a lançar hj no meu blog e que darei as dicas amanhã...
Conto com sua participação, vc tem muito a nos acrecentar, certamente!
No entanto, fique à vontade!
Abraços fraternos
É impossível viver subordinado ao outro, aprisionado, sem identidade.
Também não tem como deixar de vir e ler entrelinhas, reler e sentir a alma encravada nos sentimentos expostos.
Boa noite, amigo.
Grande e afetuoso abraço!
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