Verdade
foi que...
Vim de
uma rebelião interna,
intentaram
decidir o meu caminho e...,
inibir o
encanto das minhas escolhas,
despejar
em mim, o que não me pertencia,
tatuar
na minha consciência tempestades alheias,
proibir
a magia da minha própria solidão,
e me
encher de dúvidas e vazios,
só eu
sei,
mas...,
eu tinha sede de vento, de despertar,
e passei
a gritar bem alto, e ninguém ouviu,
só eu
escutei.
E
existir me pareceu um relâmpago,
e diante
das vicissitudes... de repente entardeci.
Inda bem
que... desobedeci a rituais, dogmas,
rasguei
regras, e não acreditei em tudo vi,
não
aceitei a rudeza do cotidiano,
e não
dei importância para os olhares de desdém,
fui uma
insubordinação silenciosa,
passei a
edificar o meu universo,
que poucos
residem e desfrutam dele,
fui
ficando indiferente aos rótulos,
criei
meu próprio algoritmo, tenho uma alma livre,
e nela
guardo somente brandura,
e com a
minha resiliência,
atravessei
desertos que o medo não ousava ir,
Vim me
aperfeiçoando,
não consentindo...
ninguém me adoecer,
nem
infiltrar nas minhas palavras,
e nada deixei
alojar por dentro... sem eu permitir.
E assim
foi o meu grito, a minha rebelião interna.
Fui me
lapidando em silencio,
libertei
de todos os paradigmas, não segui ninguém.
Sou o
autor e a trama da minha história,
encantei
com os amores que brotaram em mim,
e
deles... nunca quis ir embora,
pois... cheguei
para florescer e ser feliz,
ao lado
dos que vibram afeto e me amam.
Obvio
foi que fiz da minha alma um templo...,
a
inundei de leveza, e sussurros de contentamento,
e chegar
até aqui me foi um doce atrevimento,
uma
insubordinação deliciosa,
e não
faz muito tempo... passei a ser eu...,
fiquei
indiferente às opiniões, ninguém me aprisionou,
e com o
olhar... a tudo desobedeci,
e como
ainda não cansei de existir,
olho no
espelho, e vejo... que fiz tudo que pude,
enfrentei
até os meus nadas,
e foi
nessa travessia que... evoluí.
Ari Mota
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
REBELDIA
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