Que durante
as tempestades,
tente
desvendar os paradoxos,
que
incomodam a tua alma.
Talvez o
que está aí dentro...
não seja
solidão,
e o que
você chama de vazio...
seja
apenas a tua ausência:
- excessos
de outros,
e escassez
de si mesmo.
E nesta
busca você perceba...
que
sonhos escapam com tempo,
e por
onde andou... você não mais cabia,
seu
brilho ofuscou outros olhares,
e
tentaram tolher a plenitude do seu voo,
e tudo
isso o fez... seguir a esmo.
Que
depois da tempestade...
Possa,
equalizar
a tua loucura,
com a tua
lucidez.
Viva
como se tudo fosse hoje,
sem
precisar ser... um outro,
sem
precisar sair em sua própria procura.
Gaste
todas as vidas agora,
exista
para descortinar-se,
ame-se...
sem se consumir,
dentro
deste silencio que te devora.
Seja
intenso num só dia,
transpasse-o
com leveza,
seja mansidão
invés de ventania,
e silencie
em delicadeza.
Sofra de
amor, mas nunca de lonjura,
e que ele
resida na tua alma,
pulse livre,
e exale entrega,
e que
enquanto durar... seja por ternura.
E se um dia
a tempestade voltar...
Vá ao
fundo de si mesmo,
equalize
as respostas,
reconstrua-se
sem medo de amar.
Equalize
o medo e a coragem,
se tiver
medo...
que
seja, o de não encontrar a coragem em ti.
Ari Mota
terça-feira, 22 de março de 2022
EQUALIZE
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