Se ficares olhando em
retrospectiva...
E não conseguir mensurar as
mudanças da alma,
e um desassossego insistir em
ficar e demorar a sair,
e depois, uma angustia
descabida, uma dor desconhecida,
apossar do riso, e fazê-lo
afogar no próprio vazio, sem sobreaviso,
e uma ausência de si mesmo...
transformar tudo em escuridão.
Talvez... sua trajetória não
foi evolutiva... inerte,
não caminhou em busca da própria
luz,
ninguém nasce o que é... tudo
é feito de mudanças:
Altera-se, aprende, perde,
caminha sozinho,
seca as lagrimas, as devora
em noites de desespero,
ri, e continua...
Viver é provocar o medo...
é aprender a existir até com
o arrepio da solidão.
E o tempo nada ensina, se
dele nada extrair.
A vida é como um túnel... a
luz sempre estará um pouco adiante,
como se fosse um horizonte.
E para alcançá-la... tem que
quebrar todos os paradigmas,
desprender-se de todas as
verdades, e de todas as mentiras,
refazer todos os caminhos,
renavegar em todos os mares,
reparar todos os abraços, reconstruir
todos os olhares.
E viver é isso... é uma
empolgação descomprometida,
é um... agarrar ao
imponderável fim... e assim,
vividamente... desprender, de
todos os temores, e hesitação.
Acorde sempre com saudade do
poder que você nunca teve,
e desafie você mesmo... ao
novo, ao inusitado,
só você, sabe... quem és,
esta busca é só sua.
Abandone tudo que te capture,
te ofusque, e que não te seduz,
desapegue da pequenez dos que
o tratam com desdém,
e não reconhece a sua própria
luz.
Só quem se liberta... evolui.
Seja de suas asas... o gestor,
faça da sua alma, luz...
amor.
Ari Mota
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