Eu de
mim, nada sei...
ainda
assim, continuo sendo eu,
nunca
procurei ser outro,
fiz tudo
o que coube em mim,
e a tudo
amei.
E quando
tudo for solidão...
nada
mais, me será relevante,
existir
me foi um assombro,
fui
resiliente, fui silêncio,
convivi
com quatro dos melhores humanos,
que
conheci...
e tudo
me foi um encanto... pura emoção.
Eu de
mim, nada sei,
ainda
assim, continuo sendo eu,
não
aprendi a ser mais ninguém,
vivi
todos os meus temores,
tive
fome de estrada,
de
destino,
sofri de
vazios,
e os
preenchi com os meus amores.
E quando
tudo for tempestade,
nada
mais, me será assustador,
nem
relâmpagos, nem ventania,
já não
terei mais sentimentos inferiores,
restará
contemplar o que vivi,
por amor...
restará transcrever
em poesia:
- o que
ficou como saudade.
Eu de
mim, nada sei...
ainda
assim, continuarei sendo eu,
e nem
quero me aprofundar tanto,
nem
descobrir tantas vidas que vivi,
essa me
foi o bastante,
foi
nessa que eu... os conheci.
Ari Mota
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
OS MEUS AMORES
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