Há que se debruçar sobre si mesmo um dia,
e se olhar como nunca o fez,
e depois descortinar a alma, e repaginar o fim.
Nem que no último instante seja tocado pela solidão,
nem que tenha que discutir a dúvida, o talvez.
E encarar os erros, afrontar a dor, e abafar o grito.
E na descoberta... vê que não se conheceu,
perdeu ao longo do existir contato com o próprio eu.
Olhou em demasia para os outros,
não teve prudência de si para si,
feriu a própria a carne,
flagelou-se com medo... do medo,
atormentou-se com o silêncio,
estremeceu com as incertezas e com os vazios.
Há que se debruçar sobre si,
nem que seja no último instante.
E ter coragem de olhar... com amor para o que viveu,
olhar para a alma, para si... como há muito não via,
e, todavia...
ter a certeza...
que tudo valeu.
Ari Mota
Texto fantástico ainda mais com a persona de Michael Douglas. Esse Sagitariano incrível de várias facetas.
ResponderExcluirDevemos sempre acessar nosso inconsciente. Abraço Cynthia.
De novo passo por aqui e levo novas reflexões para velhas questões...
ResponderExcluirTão bonito esse despertar, Ari, encanta-me essa profundeza em que vc mergulha. Parece a vastidão do mar...
Uma semana cheia de luz pra vc!
Beijo
Querido amigo, o importante é olhar para tráz e ver que tudo valeu a pena. Tenha uma linda semana. Beijocas
ResponderExcluirGostei do texto, Ari!
ResponderExcluirGrande abraço, ótima semana para vc.
As lágrimas em mim dizem mais do que minhas palavras ao te ler.
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